[esp]Uruguay y Brasil avanzan en un diagnóstico para la gestión sostenible del agua en la Cuenca de la Laguna Merín[/esp] [port]Brasil e Uruguai avançam em um diagnóstico para a gestão sustentável da água na Bacia da Lagoa Mirim[/port]
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El estudio, ejecutado por los gobiernos de ambos países y con el apoyo técnico de la FAO, busca fortalecer la gestión de los recursos hídricos compartidos.
Los gobiernos de Uruguay y Brasil avanzan en la elaboración de un Análisis Diagnóstico Transfronterizo (ADT) de la Cuenca de la Laguna Merín, que identifique los principales desafíos ambientales, sus causas y sus impactos sobre los recursos hídricos, con la finalidad de respaldar acciones prioritarias para su gestión compartida.
La actividad se enmarca en el proyecto “Gestión binacional e integrada de los recursos hídricos en la Cuenca de la Laguna Merín y lagunas costeras”, también conocido como Proyecto Laguna Merín, ejecutado por el Ministerio de Ambiente de Uruguay y el Ministerio de Integración y Desarrollo Regional de Brasil, con el apoyo técnico de la FAO y el financiamiento del Fondo para el Medio Ambiente Mundial (GEF, por sus siglas en inglés).
Sobre el proyecto
El Proyecto Laguna Merín opera en un área de reconocida importancia ecológica, económica y social, ubicada en el extremo sur de Brasil y en el este de Uruguay. Su objetivo es fortalecer las capacidades de los sectores público y privado de ambos países para la gestión coordinada e integrada de los recursos hídricos en la Cuenca.
Con este propósito, busca fomentar la cooperación binacional para abordar los desafíos comunes del territorio. Centra sus esfuerzos en promover el uso sostenible y eficiente de los recursos hídricos, la conservación de los ecosistemas y de sus servicios, así como la adaptación de la región a los impactos del cambio climático.
Entre sus cometidos, el proyecto prevé mecanismos de participación social en el territorio. Entre junio y julio de este año se ha llevado a cabo un ciclo consultivo que involucró a más de 130 referentes de instituciones gubernamentales, de la sociedad civil y del sector productivo de ambos países. Allí se identificaron necesidades de capacitación, de comunicación y posibles iniciativas para proyectos piloto orientados a probar modelos de gobernanza enfocados en la producción, el uso y el manejo sostenible de los recursos naturales transfronterizos.
El proceso del análisis diagnóstico transfronterizo
En junio de 2025 el proyecto inició la elaboración del ADT de la Cuenca. El estudio abarca aspectos ambientales, socioeconómicos, de gobernanza y los diferentes usos del agua. “El ADT es un paso fundamental para promover una gestión colaborativa que arroje una mirada estratégica y sistémica a una Cuenca que trasciende las fronteras”, explica Leonardo Ferreira, Coordinador binacional del proyecto.
Para llevarlo a cabo, la FAO trabaja en articulación con el Centro Universitario Regional del Este (CURE) de la Universidad de la República (Udelar) de Uruguay y la Fundación Delfim Mendes Silveira, vinculada a la Universidad Federal de Pelotas (UFPel) de Brasil.
Los equipos multidisciplinarios de ambos países vienen desarrollando un relevamiento amplio e integrado del territorio, con énfasis en la identificación y priorización de los problemas transfronterizos y en la construcción de sus cadenas causales.
Próximas etapas
A fines de noviembre comenzarán las instancias participativas de la elaboración del ADT, que se extenderán durante el primer semestre de 2026. Están previstos talleres, reuniones de trabajo, consultas públicas para la presentación del proceso, recopilación de insumos y devolución sobre los aportes incorporados al documento final del ADT.
En ese contexto, cada país llevará a cabo talleres para difundir los avances del ADT y fomentar el diálogo con representantes de los distintos sectores del territorio. Se realizarán del 21 al 28 de noviembre, tanto virtual como presencial en distintas localidades. La finalidad es integrar al diagnóstico los aportes del proceso participativo, de modo que el ADT incluya, además de la información científica, las distintas visiones y percepciones de los actores del territorio.
El siguiente paso será la elaboración del Programa de Acción Estratégica (PAE), que definirá líneas de acción y soluciones técnicas, de gobernanza y de política pública para la gestión binacional y la mitigación de los problemas transfronterizos identificados en el ADT.
Con el avance de estos procesos Uruguay y Brasil, con el apoyo de la FAO y el GEF, refuerzan su compromiso con una gestión sostenible de los recursos hídricos en la Cuenca de la Laguna Merín.
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O estudo, empreendido pelos governos de ambos os países com apoio técnico da FAO, busca fortalecer a gestão dos recursos hídricos compartilhados
Os governos do Brasil e do Uruguai avançam na elaboração de uma Análise Diagnóstica Transfronteiriça (TDA) da Bacia da Lagoa Mirim, que identifica os principais desafios ambientais, suas causas e seus impactos sobre os recursos hídricos, a fim de apoiar ações prioritárias para sua gestão compartilhada.
A atividade faz parte do projeto "Gestão binacional e integrada dos recursos hídricos na Bacia da Lagoa Mirim e lagoas costeiras", também conhecido como Projeto Lagoa Mirim, executado pelo Ministério de Ambiente do Uruguai e pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil e implementado pela FAO com o financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
Sobre o projeto
O Projeto Lagoa Mirim atua em uma área de reconhecida importância ecológica, econômica e social, localizada no extremo sul do Brasil e no leste do Uruguai. Seu objetivo é fortalecer as capacidades dos setores público e privado de ambos os países para a gestão coordenada e integrada dos recursos hídricos na Bacia.
Para alcançar esse propósito, a iniciativa busca fomentar a cooperação binacional para enfrentar os desafios comuns do território. Assim, concentra seus esforços na promoção do uso sustentável e eficiente dos recursos hídricos, na conservação dos ecossistemas e seus serviços, e na adaptação da região aos impactos das mudanças climáticas.
O projeto prevê mecanismos de participação social e consulta a representantes dos diversos setores que atuam no território. Entre junho e julho deste ano, foi realizado um ciclo consultivo que envolveu mais de 130 representantes de instituições governamentais, da sociedade civil e do setor produtivo de ambos os países. Na oportunidade, foram identificadas necessidades de capacitação e comunicação e possíveis iniciativas para projetos-piloto voltados a testar modelos de governança focados na produção, no uso e no manejo sustentável de recursos naturais transfronteiriços.
O processo da Análise Diagnóstica Transfronteiriça (ADT)
Em junho de 2025, o projeto iniciou a preparação da ADT da Bacia. O estudo aborda aspectos ambientais, socioeconômicos, de governança e os diferentes usos da água. "A ADT é um passo fundamental para promover uma gestão colaborativa que lance um olhar estratégico e sistêmico sobre uma bacia que transcende fronteiras", explica Leonardo Ferreira, coordenador binacional do projeto.
Para executar a ADT, a FAO trabalha em parceria com o Centro Regional Universitário do Leste (CURE) da Universidade da República (Udelar) do Uruguai e a Fundação Delfim Mendes Silveira, vinculada à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Brasil.
As equipes multidisciplinares dos dois países vêm desenvolvendo um levantamento amplo e integrado do território, com ênfase na identificação e priorização dos problemas transfronteiriços e na construção de suas cadeias causais.
Próximos passos
As etapas participativas de preparação da ADT terão início no final de novembro e se estenderão durante o primeiro semestre de 2026. Estão previstas oficinas, reuniões de trabalho e consultas públicas para a apresentação do processo, coleta de sugestões e devolutiva sobre as contribuições incorporadas ao documento final da ADT.
Nesse contexto, cada país realizará oficinas para divulgar o progresso da ADT e promover o diálogo com representantes de diferentes setores do território. Esses encontros serão realizados de 21 a 28 de novembro de forma presencial em diferentes locais, com uma instância virtual. O objetivo é integrar as contribuições do processo participativo ao diagnóstico, de modo que a ADT inclua, além da informação científica, as diferentes visões e percepções dos atores do território.
O próximo passo será a elaboração do Programa de Ação Estratégica (PAE), que definirá linhas de ação e soluções técnicas, de governança e de políticas públicas para a gestão binacional e a mitigação dos problemas transfronteiriços identificados na ADT.
Com o avanço desses processos, Uruguai e Brasil, com o apoio da FAO e do GEF, reforçam seu compromisso com a gestão sustentável dos recursos hídricos na Bacia da Lagoa Mirim.
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